segunda-feira, 25 de junho de 2007

Diário de Júlia Monroe

Ainda era cedo quando Lisa entrou no quarto, abriu as cortinas e como sempre me falou:
- Bom dia Júlia!
O sol estava radiante, parecia saber que aquele dia seria especial para mim. Lisa, minha dama de companhia, falou que mamãe estava ansiosa com o jantar de hoje à noite, este que seria muito importante para os negócios de papai. Fui para a sala como rotineiramente meu pai o Rei Jhonny Monroe e minha mãe a Rainha Pâmela Monroe me esperavam para tomar o café da manhã.
Quando estava terminando o meu desjejum, meu pai falou-me que gostaria de conversar seriamente comigo, essa conversa tinha haver com o meu futuro, e para me assustar mais ainda, que o jantar de hoje à noite serviria para meu pretendente me conhecer. Não deixei papai terminar o restante da conversa, sai correndo em direção ao pátio. Lisa, que era minha grande amiga e me conhecia como ninguém, saiu atrás de mim. Conversamos durante horas, ela tentava me convencer que casar seria legal, e que aos poucos eu iria gostar dele. Lisa tinha ouvido o Rei falar com sua esposa, que esse tal pretendente era príncipe da Inglaterra, era um rapaz de família nobre e tradicional daquele País. Conversamos tanto que não vimos a hora passar, já estava ficando tarde e eu estava com fome, tivemos sorte, pois havia um homem vendendo frrutas em uma barraca próxima de onde estavamos. Quando nos aproximamos da tenda, percebi que aquele homem tinha algo de diferente, foi amor à primeira vista. Nos olhamos por um longo tempo e percebi pelo olhar dele que meu amor foi correspondido. Compramos as frutas e voltamos para casa.
Mamãe já estava preocupada com minha demora, ela logo percebeu pelo meu jeito que havia acontecido algo. Subi para me arrumar para o indesejavél jantar. Enquanto isso, a única coisa que pensava era naquele homem. Perguntei a Lisa se ela o conhecia, para minha alegria sim, o nome dele era Barnabé.
Finalmente havia terminado de me arrumar, então desci. Na sala, o pretendente me esperava, o príncipe da Inglaterra. Terminado o jantar, Charles Fontaine-o príncipe- pediu minha mão em casamento para meu pai, e claro ele aceitou. Charles e eu conversamos por um longo tempo, ele era uma pessoa legal pelo que pude perceber.
Já era tarde quando subi para o meu quarto, um pouco depois minha mãe foi conversar comigo. Ela perguntou o que havia acontecido à tarde, pois quando cheguei com Lisa eu estava com um ar de felicidade. Como não tinha esgredos com mamãe, contei. Ela me disse para tomar cuidado para não me machucar.
Parecia saber o que iria acontecer.
Barnabé e eu nos encontráva-mos escondidos toda noite, sempre com a ajuda de Lisa. Certo dia notei que minhas regras estavam atrasadas, sentia muito enjoô e tontura, imaginei o que seria, e não estava enganada. À noite, quando nos encontramos, eu falei a novidade, ele ficou decepcionado e eu desesperada. Perguntei o que faríamos, ele não falou nada, ficou pensativo e começou a dar desculpas, enfim... não iria assumir seu filho.
Voltei para casa pensando no que iria fazer. Lisa sempre me esperava em meu quarto para saber as novidades. Dessa vez, a notícia que tinha para contar não era a desejada. Mesmo sabendo que eu poderia ser desprezada, decidi contar tudo para Charles.
Quando Charles foi me visitar, logo percebeu que queria conversar com ele. Depois de muito tempo tivemos uma oportunidade, então começei a falar. No início ficou furioso, mas decidiu mesmo assim casar comigo e assumir o filho que eu esperava de Barnabé.
O casamento foi feito às pressas, para ninguém notar o que havia acontecido, caso contrário seria um escândalo.
Charles Fontaine, príncipe da Inglaterra e eu Júlia Monroe, princesa da França, nos casamos e fomos morar na Inglaterra.
Certo dia recebi um telegrama vindo da França, nele tinha uma notícia muito ruim; meu pai o Rei Jhonny Monroe havia morrido.
Com a morte do Rei Jonny, Marky-meu filho com Barnabé- assumiu o govertno da França, e é muito respeitado por lá.
Eu aqui na Inglaterra, estou muito feliz com meu marido, Charles.
Enfim, essa história tinha tudo para ser ruim, mas no final acabou tudo bem...
(FINALMENTE TERMINEI DE ESCREVER ESSE DIÁRIO)

- Fim -

As mais famosas telas de Van Gogh

As mais famosas telas de Van Gogh
Quarto em Arles, Vincent Van Gogh (1988)

A Noite Estrelada, Vincent Van Gogh (1889)

Doze girassóis numa jarra, Vincent Van Gogh (1888)

Os comedores de batatas, Vincent Van Gogh (1885)

Terraço do Café à Noite, Vincent Van Gogh (1888)

A Casa Amarela, Vincent Van Gogh (1888)

Retrato do Dr. Gachet, Vincent Van Gogh(1890)

Auto-retrato com a orelha cortada, Vincent Van Gogh(1889)